segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Atividade Hipertexto - Manuela Tavares e Luciana Moraes



Manifesto POEMA VIRAL: outras descobertas ou não?

Será navegar por outros mares, tempos, espaços...
Antes, procure na placa mãe de seu computador os conectores
Busca do Eu
Dividir soma, rizoma, introdução das linhas intersubjetivas
e almejar outra voz, descobertas
Questions I know
The answers I don’t

células germinais in glass
How about now?
romper raízes, conexão, reverter ontologia,
lógica do E se move entre as coisas
o fundamento não chegou a existir pra ter um fim
a vida são meios de serEsSsSsSsS
riso adquire velocidade no meio
programando O nosso tempo
downloading em círculo

a vida está dentro da vida
em si mesma circunscrita sem saída
dentro sem fora
a palavra dentro da folha
mas a voz não alcança o fundo do abismundo
Águas superficiais se deslocando nas redes da nova arquitetura
Aonde a nau chega?
Quem fica em desabrigo: o cego ou quem vê?

A árvore da vida labirinticamente EnRaiza-Se
A bacia amazônica é uma imensa planície
Pronome posssessivo e liberdade relativa
Nosso mundo não vivido por todos
Agiremos como os nativos, obscura
É a Coisa chamada “Eu”

A questão é viver vida multíplice:
Navegar em vários mares, má-r-ios
Ao mesmo tempo
Desinforme contracanto:
Peçamos o impossível
Como a realidade das estações do ano
E seus mistérios cíclicos
Clico, virtualizo, aponto, ver-tente

O espaço é cativeiro Ou
É comê bebê pitá e caÍ?
Pessoas in despersona’s books
Não sei onde termina o homem
Nem sei onde começa a máquina
Maquinou seu silêncio durante o trajeto
Confronto
Criar seu tempo
Vestir seu sonho

Ruptura com o algoritmo
No meu ma-rítimo, ritmo, timo me fundo
No meu não-tique-taque vagueio

objetivo de Má-r-io é identidade-nação? Tupi to be
 não flutuo num mundo onírico em minha realidade?
Há momentos em que a gente falseia, parar, chorar, sorrir.
Passado no presente, futuro num continuum invisível,
Tag sua lembrança, volte àquela criança
Se existo e vejo doenças
Civilizar, alimentar o quê? Queremos?

O mundo não te aceitou como tu eras.
Eras de dissabores.                                                                                                              
Caricatura da história.
Macunaíma ser trabalhador da noite
Enquanto vocês dormem, a vida eu vou fiar.
conFio nos misteriosos ritos
pois são passagens para o meu abrigo

É a maldade como um fruto podre
Da imaginação de um explorador
Superar história única, alquimia!
Ser melhor, rever conceitos
Imaginar um Novo Homem
Fruto do ventre
Do momento-ocaso

Labor noCturno,
Macunaíma precisava da Muiraquitã
Ao contrário de muitos,
Deixou às vistas
Tudo aquilo que SentiU
sugar da minha pedra um "Ai, que preguiça!"  
brincadeira com a máquina do homem

Eu não consigo ser Macunaíma.
Mas ser a minha garrafa azul de água,
~~~~~será? nado.
Se eu for às estrelas e me conectar...
Sem pontuação, com multiGrito
amparo o meu próximoOoO
num surto Macu ViVo pra mim naíma

de novo.



Esta atividade recebeu contribuições dos mais célebres teóricos sobre os assuntos, que envolvem a literatura e suas relações com o "tempo-espaço": 

Virilio (velocidade, revolução tecnológica); 
Deligny (redes, círculos, ciclos biológicos);
Borges (literatura e labirinto);
Ferreira Gullar (política na vida cotidiana e busca do eu); 
Mário de Andrade (Macunaíma, anti -herói);
Oswald de Andrade ("contracantos poéticos");
Deleuze e Guattari (rizoma, ruptura com a história única do saber), 
Silviana Rodrigues (hipertexto, ressignificação ao remontar textos, saltos de consciência, arquivo em desenvolvimento multimodal);
Guy Debord (rompendo a lógica do consumo capitalista, ao questionar a realidade e o espetáculo criado, se utilizando da múltipla vertigem de informações virtuais-reais);




E as mais importantes...

Luciana Moraes (coragem e criatividade);

Manuela Tavares (porque leu Macunaíma e deseja sair da realidade);

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